Governo Lula planeja regulamentação das redes sociais em meio à mudança na Meta, sob críticas da oposição. Medida chamada de “PL da Censura” gera polêmica.



O governo liderado por Lula está utilizando a alteração da Meta nas redes sociais como uma oportunidade para resgatar o chamado “PL das Fake News”, apelidado pela oposição como “PL da Censura”. A proposta, aprovada no Senado e modificada pelo deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) na Câmara, acabou se transformando em uma regulamentação das redes sociais.

Diante da perspectiva de uma reação mais rígida do Ministério Público Federal (MPF) em relação às mudanças na Meta, o governo está buscando se alinhar com essa tendência. A reunião marcada para hoje (10) no Planalto, entre Lula e seus assessores, é um reflexo desse movimento.

Entretanto, a proposta enfrenta resistências, especialmente na Câmara, onde Arthur Lira (PP-AL) determinou a formação de um novo grupo de trabalho para analisar o texto. A oposição, contrária à proposta, demonstra pouca disposição para colaborar com a criação desse grupo.

Em paralelo a essas discussões, prefeitos alinhados à esquerda ganham destaque no recebimento de emendas parlamentares em 2025. O município de Normandia (RR), liderado pelo prefeito indígena Dr. Raposo (PP), recebeu a maior quantia, seguido por Afogados da Ingazeira (PE) e Pocinhos (PB).

Enquanto isso, o Itamaraty se vê envolvido em mais uma questão delicada, desta vez relacionada à situação política da Venezuela. A posse de Nicolás Maduro não foi comentada publicamente pelo governo brasileiro, o que gera questionamentos sobre a postura adotada diante desse cenário.

Em outro contexto, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, alerta para possíveis mudanças na Esplanada dos Ministérios ainda este mês, apesar da reforma ministerial ficar para depois da troca de comando da Câmara e do Senado. Enquanto isso, Sérgio Moro acusa o governo de apoiar o regime de Maduro, desencadeando mais polêmicas nesse delicado cenário político.

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