De acordo com fontes da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência, a campanha deverá ser veiculada na TV, rádio e redes sociais até o sábado. As peças publicitárias destacarão o Pix como um “patrimônio nacional” desde 2020 e enfatizarão sua segurança e ausência de taxas.
A crise em torno do Pix se intensificou com a divulgação de uma portaria da Receita Federal que causou polêmica ao alterar as regras de fiscalização das transações realizadas por esse meio de pagamento. Após a repercussão negativa, o governo optou por revogar a portaria, diante da dificuldade em explicar suas medidas.
Para enfrentar a crise de imagem, o governo contratou a agência Calia para criar a campanha institucional. O orçamento previsto para a ação é de cerca de R$ 50 milhões. Antes da revogação da portaria, o governo havia sondado artistas como Regina Casé e Gil do Vigor para participar da campanha, porém essa iniciativa não avançou.
A intenção do governo é recuperar a confiança na segurança e gratuidade do Pix, desfazendo a desinformação disseminada e garantindo aos usuários a credibilidade do serviço. A campanha institucional busca restabelecer a credibilidade do sistema de pagamentos, que é visto como um importante instrumento financeiro nacional.