Governo Lula engana população com acordo falso de acesso à internet com empresa chinesa inexistente, enquanto Starlink segue líder.

O Ministro da Comunicação, Juscelino Filho, recentemente assinou um acordo com a China que gerou bastante controvérsia e questionamentos no Brasil. O acordo visava colocar o governo brasileiro em concorrência direta com a Starlink, empresa de Elon Musk que oferece acesso à internet de alta velocidade via satélite. No entanto, o acordo foi feito com uma suposta “rival” chinesa chamada SpaceSail, que acabou se mostrando algo bastante questionável.

A SpaceSail, descobriu-se posteriormente, nem mesmo oferece serviços de internet e não possui um site na internet. Na verdade, a empresa chinesa não passa de um projeto da China Great Wall Industry Corporation, uma “organização comercial” autorizada pelo governo chinês a fornecer o serviço, que ainda não está disponível para o público. Enquanto isso, a Starlink opera com mais de 7.000 satélites, capturados em imagens de satélite de alta resolução.

Os números mostram claramente que a SpaceSail não é páreo para a Starlink. Com apenas 36 satélites em operação, o projeto chinês está longe de oferecer uma alternativa viável em termos de cobertura e desempenho. Além disso, a China Great Wall Industry Corporation é uma subsidiária da China Aerospace Science and Technology Corporation, estatal responsável pela construção dos foguetes chineses.

Enquanto o SpaceSail continua em fase de testes, com previsão de disponibilização da internet apenas em 2026 ou 2027, a Starlink já opera com 250 mil clientes no Brasil. A disparidade entre as duas empresas evidencia um acordo mal planejado por parte do governo brasileiro, que acabou sendo alvo de críticas e questionamentos. A investigação desse acordo, bem como a transparência em relação às escolhas do governo, são fundamentais para garantir a eficácia e legalidade das parcerias internacionais.

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