Em uma nota oficial divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores no sábado, 9 de setembro, o governo brasileiro afirmou que as atuações de Israel podem agravar a já precária situação humanitária enfrentada pela população palestina. O texto enfatizou que milhares de civis estão sendo afetados por um contexto de mortes, deslocamentos forçados, destruição e pobreza alarmante. Essa situação é vista com grande apreensão por Brasília, que tem acompanhado de perto os desdobramentos no território.
O Itamaraty reafirmou que tanto a Faixa de Gaza quanto a Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental, são parte inseparável do Estado da Palestina. Nesse sentido, o governo brasileiro fez um apelo à retirada total e imediata das tropas israelenses do território, ressaltando a urgência de um cessar-fogo duradouro. Além disso, o comunicado destacou a importância da libertação de todos os reféns e a facilitação do acesso humanitário à região, que tem enfrentado barreiras significativas para a chegada de assistência vital.
A posição do Brasil reflete uma postura diplomática em busca da paz e da resolução do crescente conflito, reiterando seu compromisso com os direitos humanos e a proteção da população civil em situações de guerra. Em meio a esse cenário tumultuado, a expectativa é que a comunidade internacional se mobilize para garantir um diálogo efetivo e construtivo entre as partes envolvidas, visando uma solução pacífica e justa para o conflito que perdura há anos na região. A diplomacia brasileira se coloca, assim, como um ator que busca mediar e contribuir para um final pacífico das hostilidades.