A condenação foi resultado de uma declaração feita pelo presidente durante uma coletiva de imprensa em janeiro de 2023, na qual ele acusou o ex-presidente e sua família de terem desaparecido com 83 móveis do Palácio da Alvorada, residência oficial do chefe do Executivo. Segundo Bolsonaro, os móveis eram considerados pertencentes aos “antigos ocupantes” da residência.
No entanto, durante o processo de defesa, os advogados da família Bolsonaro apresentaram documentos que comprovavam que o ex-presidente optou por não utilizar os móveis oficiais do Palácio da Alvorada durante o seu mandato, mantendo-os em depósito. Essa informação foi corroborada pela União, que confirmou a veracidade das alegações da defesa.
A decisão da Justiça representa mais um capítulo na conturbada relação entre as duas lideranças políticas, que já protagonizaram diversos embates públicos desde a chegada de Bolsonaro à Presidência. A vitória dos Bolsonaro nesse caso específico foi comemorada por apoiadores do governo, que enxergaram na condenação uma forma de reparar danos à imagem do casal presidencial. A repercussão do caso promete continuar gerando discussões nos próximos dias.