Governo Lula Anuncia Reajuste do Salário Mínimo para 2026: Novo Piso Será de R$ 1.621 com Aumento Real Importante para Trabalhadores e Aposentados.

O governo federal anunciou oficialmente o novo salário mínimo que será implementado a partir de 1º de janeiro de 2026. Por meio de um decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o valor do piso nacional será ajustado em 6,79%, passando de R$ 1.518 para R$ 1.621. Esse aumento, que será efetivamente pago a partir de fevereiro de 2026, gera grandes expectativas entre os trabalhadores.

O novo salário mínimo diário será de R$ 54,04 e a hora de trabalho terá o valor de R$ 7,37. Esse reajuste não se limita apenas aos trabalhadores que recebem o salário mínimo, mas também representa uma melhora nas condições financeiras para aposentados, pensionistas do INSS e beneficiários de programas sociais, como o Benefício de Prestação Continuada (BPC).

Se fosse aplicada apenas a correção pela inflação, conforme prevê a regra constitucional, o salário mínimo alcançaria aproximadamente R$ 1.582 em 2026. Esse cálculo é baseado no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que acumulou uma alta de 4,18% nos últimos doze meses até novembro. Contudo, a política atual do governo Lula visa não apenas corrigir pela perda inflacionária, mas também promover ganhos reais no poder de compra dos trabalhadores, algo que não acontecia nos últimos governos de Michel Temer e Jair Bolsonaro.

Desde o início de 2023, uma medida provisória aprovada pelo Congresso Nacional estabeleceu um novo método para calcular o salário mínimo. Esse método integra a variação do INPC com o crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) dos dois anos anteriores. Com a aplicação integral dessa fórmula, o salário mínimo poderia ter sido elevado a cerca de R$ 1.636 em 2026, considerando o crescimento do PIB de 3,4% registrado em 2024.

No entanto, a aprovação de uma lei em dezembro de 2023 limitou o aumento real do salário mínimo a 2,5% acima da inflação, em linha com o novo arcabouço fiscal do país. Essa restrição resultou no valor final de R$ 1.621, que entrará em vigor no início do próximo ano, refletindo um esforço do governo de equilibrar a valorização salarial com as condições econômicas atuais.

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