Governo libera R$ 4 bilhões por Medida Provisória para garantir continuidade do Plano Safra em meio a impasse no Congresso Nacional sobre orçamento.



Em uma nova medida para garantir a continuidade dos financiamentos do Plano Safra 2024/2025, o governo federal liberou R$ 4 bilhões por meio de uma Medida Provisória (MP). A ação visa evitar a interrupção dos créditos destinados ao setor agrícola, em um cenário onde a aprovação do orçamento da União para 2025 ainda não foi concretizada pelo Congresso Nacional.

A crise de incertezas orçamentárias fez com que o governo enfrentasse obstáculos significativos no fluxo de recursos para o crédito rural. Sem um orçamento aprovado, as limitações impostas pela legislação vigente permitem que o Executivo utilize apenas 1/12 do que foi previsto para o ano, o que restringe severamente as operações financeiras voltadas ao agro. Essa situação se tornou insustentável e levou à necessidade de uma ação mais imediata.

A realidade do campo se intensificou com a crítica de diversos representantes do setor agropecuário, que alegaram falta de planejamento por parte do governo em relação aos recursos do Plano Safra. A pressa se fez ainda mais evidente, uma vez que a suspensão dos novos financiamentos gerou reações exacerbadas entre os produtores, que dependem diretamente do acesso a créditos para manter suas operações durante o ciclo agrícola.

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, mencionou que a equipe do governo estava ciente das dificuldades enfrentadas pelos agricultores e buscou constantemente uma solução antes que os efeitos da suspensão se tornassem críticos. O acordo com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, segundo Fávaro, era evitar qualquer interrupção prolongada que pudesse prejudicar ainda mais os trabalhadores rurais.

Com a promulgação da MP, o governo almeja retomar a normalidade no financiamento aos produtores na próxima semana, aliviando a pressão sobre um setor fundamental da economia brasileira. A expectativa é que essa medida traga alívio imediato e minimize os impactos adversos que a paralisação dos créditos poderia provocar, assegurando a continuidade das atividades no campo e contribuindo para a estabilidade do agronegócio no país.

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