Dos R$ 1.050, os beneficiários poderão sacar R$ 700 mensalmente, enquanto os R$ 350 restantes serão depositados em uma conta poupança, com a condição de que os valores sejam resgatados apenas se o professor recém-formado ingressar na rede pública de ensino no período de cinco anos após a conclusão do curso. O objetivo é não apenas atrair estudantes para as licenciaturas, mas também garantir que eles permaneçam na profissão, enfrentando a escassez de professores em diversas regiões do país.
Na fase inicial do programa, o governo disponibilizará 12 mil bolsas, com pagamentos iniciando em abril de 2025. Para se qualificar, os candidatos devem obter nota igual ou superior a 650 no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A iniciativa é considerada um passo para enfrentar o déficit de docentes no Brasil, um problema que tem se agravado ao longo dos anos devido a fatores como salários baixos e condições adversas de trabalho.
Além do “Pé de Meia”, o governo também lançou o “Bolsa Mais Professores”, que oferece um apoio financeiro de R$ 2.100 mensais para professores que atuarem em regiões com escassez de profissionais. Este valor se junta ao salário regular do magistério, desde que o professor se comprometa a cursar uma pós-graduação. O programa reflete os esforços do governo para melhorar a qualidade da educação no Brasil, incentivando novas gerações a se dedicarem ao ensino e contribuindo para a formação de um ambiente educacional mais robusto.