Os terminais que estão sendo leiloados incluem o MAC16, localizado no Porto de Maceió, e o MCP03, situado no Porto de Santana, ambos com amplas perspectivas de movimentação de cargas. No estado do Rio de Janeiro, destaca-se o terminal ITG02, com um investimento estimado de R$ 3,58 bilhões nos primeiros anos de operação. Este terminal terá a capacidade de movimentar até 20 milhões de toneladas de carga anualmente, contribuindo para a geração de aproximadamente 2.800 empregos durante as fases de construção. Na fase operacional, espera-se a criação de mais de 250 postos de trabalho diretos e cerca de 1.800 indiretos. A área será focada em operações ligadas ao granel sólido mineral, com ênfase no minério de ferro.
Além disso, os editais estabelecem que o futuro arrendatário será responsável pela manutenção e modernização das atuais instalações, com todos os equipamentos e edificações já existentes sendo incluídos no processo de licitação. Em Maceió, a operação do terminal MAC16 deverá atrair um investimento direto de R$ 6,18 milhões, voltado para a movimentação de granéis sólidos de forma geral. Por outro lado, em Santana, o terminal MCP03 prevê um investimento total de cerca de R$ 88,89 milhões ao longo do contrato, com foco na movimentação e armazenagem de grãos, especialmente soja e milho.
Essas novas concessões se somam aos avanços recentes do setor portuário. Em agosto, a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) havia realizado um leilão que arrendou cinco terminais em diferentes estados, arrecadando R$ 4,7 milhões para os cofres públicos. Os contratos nessas áreas abrangem um período de dez anos, sem possibilidade de prorrogação, totalizando investimentos previstos de R$ 73,9 milhões. O cenário evidencia a crescente valorização e investimento na infraestrutura portuária brasileira, essencial para o aumento da competitividade do país no comércio internacional.