Um dos fatores determinantes para essa discussão é a atual crise hídrica enfrentada pelo Brasil, que está sob a pior seca registrada na história recente. Diante desse cenário, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, já havia destacado que qualquer mudança nesse sentido só será considerada se for absolutamente necessária. Ele também mencionou que, caso o presidente Luiz Inácio Lula da Silva autorize a volta do horário de verão, isso só deverá ocorrer após o segundo turno das eleições municipais, agendado para o dia 27 de outubro.
Silveira reafirmou que o horário de verão é uma prática adotada em diversos países e não deve ser tratada como uma questão ideológica, como ocorreu anteriormente. Segundo ele, essa medida é uma estratégia voltada para a economia de energia elétrica em horários de pico. O ministro também enfatizou a importância de um debate aprofundado sobre o impacto que essa alteração pode ter em vários setores da economia, além da contabilidade das contas de energia.
Além disso, dados do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) indicam que os índices de chuvas em 2024 são os mais baixos desde que as medições começaram, em 1950. Essa realidade alarmante traz ainda mais peso à decisão do governo sobre a reintrodução do horário de verão, que visa à redução do consumo energético. O equilíbrio entre economia, necessidade energética e soluções viáveis será essencial nas próximas discussões. A expectativa segue alta e a população aguarda o veredito do governo com atenção.