Porém, apesar do aumento global no investimento, o PLOA de 2025 também prevê cortes em programas dedicados à promoção dos direitos de grupos vulneráveis, como pessoas com deficiência, idosos e a comunidade LGBTQIA+. Por exemplo, o programa Direito de Envelhecer sofrerá um corte de 49,1% em suas verbas para o próximo ano, enquanto os programas voltados para pessoas com deficiência e para a comunidade LGBTQIA+ terão reduções de 31,5% e 22,6%, respectivamente.
Além disso, a promoção e proteção dos direitos de crianças e adolescentes também foi afetada, com uma diminuição de R$ 79,5 milhões para R$ 60,9 milhões em 2025. Apenas a promoção dos direitos da população em situação de rua terá um aumento, com alocamento de R$ 35,6 milhões no orçamento.
Diante desse cenário de cortes em programas importantes para grupos vulneráveis, surgem debates sobre a priorização de determinadas políticas em detrimento de outras. Enquanto alguns defendem a necessidade de investimentos mais equilibrados e abrangentes, outros questionam as escolhas políticas por trás dessas decisões orçamentárias.
Portanto, a discussão sobre o PLOA de 2025 e seus impactos na promoção dos direitos humanos e da cidadania certamente continuará sendo tema de debates e reflexões dentro do Congresso Nacional e da sociedade como um todo. Este é um assunto que merece atenção e análise crítica, especialmente no contexto atual de desafios e demandas por justiça social e igualdade.