O programa “Florestas Produtivas” será um dos destaques na próxima Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP30, e busca recuperar áreas degradadas, oferecendo novas oportunidades de renda para as comunidades rurais ao mesmo tempo que amplia a produção de alimentos e produtos florestais. Teixeira enfatizou que essa iniciativa compromete-se com a sustentabilidade e a conservação ambiental, combinando a produção agrícola com a reflorestação. “Estamos nos preparando para implementar um dos maiores programas de recuperação florestal já vistos”, afirmou o ministro, ressaltando também a parcerias já estabelecidas com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Caixa Econômica Federal, que já destinaram recursos significativos para fomentar a recuperação de áreas florestais.
O objetivo do programa é não apenas atender compromissos ambientais, mas também garantir um retorno econômico para os agricultores. Teixeira frisou que, ao tornar a preservação florestal economicamente viável, a expectativa é que os agricultores vejam a plantação de árvores como uma alternativa mais lucrativa do que o desmatamento.
Outro ponto abordado foi a bioeconomia voltada para a região amazônica. O ministro destacou programas de compra pública que asseguram a aquisição de produtos alimentícios produzidos por comunidades locais, como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Ele ressaltou a importância de fortalecer a economia de ribeirinhos, indígenas e quilombolas através do extrativismo e do processamento de produtos da floresta, garantindo assim uma base econômica sólida para essas comunidades.
Além disso, Teixeira comentou sobre o impacto positivo das iniciativas governamentais nos preços dos alimentos, especialmente o arroz, que teve uma queda significativa de 15% em média. O “Arroz da Gente”, em particular, visa não apenas promover a segurança alimentar, mas também estimular a produção nos territórios mais afetados pela insegurança alimentar, com um investimento inicial de R$ 17 milhões.
Por fim, o ministro garantiu que os esforços do Governo não se restringem apenas ao arroz, mas incluem uma atenção constante à queda de preços em outros itens essenciais, buscando garantir acessibilidade e segurança alimentar para toda a população brasileira.