O encontro, que foi coordenado pelo presidente em exercício, Geraldo Alckmin, contou com a participação de importantes ministros, como Rui Costa, Gleisi Hoffmann, Jorge Messias, Macaé Evaristo e Sidônio Palmeira, além do secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Manoel Carlos. Durante as discussões, os representantes das forças federais reafirmaram que o governo estadual não havia formalizado qualquer pedido de cooperação. Essa falta de comunicação entre os níveis de governo levanta questões sobre a coordenação de ações de segurança pública em um cenário de crescente violência.
O ministro Rui Costa também se mobilizou para dialogar diretamente com o governador do Rio, Cláudio Castro, oferecendo a possibilidade de vagas em presídios federais para os indivíduos detidos durante a operação. Além disso, Rui Costa sugeriu a realização de uma reunião de emergência para o dia seguinte, 29 de agosto, no Rio de Janeiro. Essa reunião contaria com a presença dele e do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, com o intuito de investigar ações conjuntas que possam ser implementadas em prol da segurança pública.
O Planalto manifestou preocupação em relação à escalada da violência no estado e reiterou seu compromisso em agir “com responsabilidade e respeito à vida” nas iniciativas de combate ao crime organizado. Essa postura aponta para a necessidade de um fortalecimento do diálogo entre a União e os estados, especialmente em momentos críticos como o que se vive atualmente no Rio de Janeiro, onde a violência parece se intensificar, exigindo respostas eficazes e colaborativas das autoridades.









