Com a alteração, o limite dos imóveis passará de R$ 264 mil para até R$ 275 mil, variando de acordo com o porte do município. Em grandes cidades com mais de 750 mil habitantes, o teto de financiamento aumenta, assim como para metrópoles de médio porte e capitais regionais, onde os novos limites também foram ajustados. Para as cidades de médio porte, o valor sobe de R$ 225 mil para R$ 240 mil, enquanto que nas capitais regionais, o teto vai de R$ 220 mil para R$ 235 mil.
O Ministério das Cidades destacou que essa mudança é necessária para garantir que o programa permaneça acessível às famílias que possuem uma renda bruta mensal de até R$ 4.700. A elevação dos limites de financiamento visa não apenas dar suporte ao crescente encarecimento dos materiais de construção, mas também facilitar a vida de muitas famílias, que agora têm maior possibilidade de acesso a habitações dignas.
Esta ação faz parte de um conjunto mais amplo de iniciativas voltadas ao incentivo à habitação popular, diferindo, portanto, das medidas recentemente implementadas para favorecer a classe média. Em outubro, houve um aumento significativo no teto dos imóveis financiados pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH), que passou de R$ 1,5 milhão para R$ 2,25 milhões, sinalizando uma preocupação com a acomodação das famílias em diferentes camadas financeiras.
Com esta nova política, o governo espera estimular o setor habitacional e, assim, auxiliar na realização do sonho da casa própria para muitas famílias brasileiras, contribuindo para um aprimoramento das condições de vida em diversas comunidades.
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