Alejandro Sánchez, secretário designado da Presidência, comentou sobre a situação, destacando que, apesar da decisão da gestão anterior, a nova administração teria preferido uma abordagem diferente. “Nós teríamos preferido outra coisa”, declarou ele, enquanto ressaltou que a cerimônia contará com a presença de um número recorde de líderes internacionais, o que poderá simbolizar um novo capítulo nas relações do Uruguai no cenário internacional.
Sánchez também observou que, embora os presidentes desses países não tenham sido convidados, os embaixadores da Venezuela, Nicarágua e Cuba estarão presentes, o que garante alguma representação. O enfoque da nova administração, segundo ele, é utilizar esta importante data para reafirmar o compromisso do Uruguai como uma plataforma de diálogo e resolução de conflitos, além de celebrar seus 40 anos de democracia e liberdade.
O novo ministro das Relações Exteriores, Mario Lubetkin, foi questionado sobre a postura do governo em relação à Venezuela, Cuba e Nicarágua, e enfatizou que, neste momento, o foco principal é a organização da posse, deixando as discussões sobre política externa para um segundo momento.
A administração anterior do Uruguai sempre manteve uma postura crítica, principalmente em relação à Venezuela, e essa nova gestão, embora mantenha relações diplomáticas, parece traçar um novo caminho nas interações internacionais. Yamandú Orsi, que venceu as eleições com 49% dos votos, exercerá a presidência até 2030, e sua cerimônia de posse certamente será um evento de grande relevância política e simbólica para o futuro do país na América do Sul.