De acordo com o memorando, os membros do serviço que são diagnosticados, têm histórico ou sintomas de disforia de gênero são desqualificados do serviço militar, assim como aqueles que foram tratados para disforia de gênero com hormônios ou cirurgia. Os secretários de cada filial do Exército devem identificar os militares com disforia de gênero em até 30 dias e iniciar ações de separação em seguida.
A ordem executiva assinada por Trump no mês passado, que culminou nesse memorando, foi alvo de críticas e ações legais movidas por grupos de direitos LGBTQ+. O novo texto vai além ao declarar que os atuais membros do serviço serão removidos se forem assumidamente transgênero. Pete Hegseth, Secretário de Defesa, havia anteriormente afirmado que os indivíduos com histórico de disforia de gênero não poderiam se juntar às Forças Armadas, mas seriam tratados com dignidade e respeito.
A permissão para pessoas abertamente transgênero servirem nas Forças Armadas dos EUA foi concedida em 2016, durante o governo de Barack Obama. Antes dessa decisão, os militares consideravam as pessoas transgênero como inaptas para o serviço. Mesmo com a proibição, grupos de direitos para tropas transgênero, como a Sparta Pride, afirmam que a contribuição dos americanos transgêneros para a história, a guerra e a excelência militar não será apagada, e continuam a defender a constituição e os valores americanos.