Uma das cartas, divulgada pelo Estadão, menciona que a facção não possui vínculos com partidos políticos, mas sugere o apoio aos candidatos Marta Suplicy e Boulos do PT. O bilhete encerra com um agradecimento pela atenção de todos os envolvidos.
Boulos reagiu à declaração do governador acusando-a de ser falsa e criada para favorecer seu aliado Ricardo Nunes (MDB), reeleito para a Prefeitura de São Paulo. O candidato derrotado entrou com uma ação judicial pedindo a inelegibilidade de Tarcísio de Freitas.
Outra mensagem atribuída a um membro do PCC solicita votos para a dupla de esquerda. A importância do apoio de todos é reforçada, destacando que a mensagem foi transmitida até eles.
Além disso, uma carta supostamente escrita por integrantes do PCC foi interceptada após o primeiro turno das eleições, com instruções para não votar em Rosana Valle (PL) no segundo turno em Santos. A candidata foi mencionada como inimiga pela facção devido à sua ligação com o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite.
Rosana respondeu afirmando que as mensagens do PCC demonstram seu alinhamento com a Justiça e a segurança pública. O PCC pede ainda o apoio da população e alerta para a concentração dos membros da facção em determinadas áreas.
Diante dessas revelações, Boulos solicitou à Justiça a cassação do registro de candidatura ou diploma de Nunes e Ricardo de Mello Araújo (PL) por supostamente terem se beneficiado das declarações do governador. Esses desdobramentos evidenciam a influência do PCC no cenário político local e a tentativa de interferir nas eleições.