As autoridades enfatizam que a principal precaução é evitar o consumo de bebidas destiladas de origem duvidosa, pois o metanol pode estar presente em produtos clandestinos. A coordenadora de Controle de Doenças da Secretaria de Estado da Saúde, Regiane de Paula, alertou que os sintomas da intoxicação por metanol são diferentes dos efeitos esperados de uma bebida alcoólica tradicional. Segundo ela, o atendimento médico imediato é vital, especialmente nas primeiras seis horas após o consumo do produto contaminado, para evitar complicações severas.
Os sintomas mais comuns de intoxicação incluem dores abdominais intensas, sonolência excessiva, tontura, confusão mental e dores de cabeça intensas. Sem cuidados rápidos, a situação pode evoluir para convulsões e até cegueira. Para tratar a intoxicação, o Estado possui um estoque do antídoto — o álcool etílico absoluto — que está disponível em unidades de saúde públicas e privadas. A Secretaria de Saúde reforçou que mantém o suporte laboratorial para confirmar a presença de metanol no organismo, através de análises laboratoriais em amostras coletadas.
O governo também está mobilizado na luta contra a fabricação e distribuição de bebida adulterada, com o Procon-SP recebendo denúncias e realizando operações de fiscalização. Consumidores podem denunciar irregularidades pelo telefone 151 ou através do site oficial do Procon. Uma força-tarefa que envolve várias secretarias foi formada para enfrentar o problema, realizando interdições cautelares em estabelecimentos suspeitos e recolhendo amostras para análise.
Assim, o governo paulista alerta a população sobre a importância de consumir bebidas de procedência comprovada e buscar ajuda médica imediatamente se houver suspeita de intoxicação por metanol. A situação é séria, e medidas preventivas são essenciais para preservar a saúde e segurança dos cidadãos.
