O edital divulgou os primeiros detalhes sobre os uniformes obrigatórios dos alunos, que irão receber dois camisetas de manga curta, duas calças, um casaco e duas bermudas, todas nas cores azul e branco. Além disso, as camisetas e casacos contarão com o brasão das escolas cívico-militares, com um escudo, ramos de louro, um livro aberto, estrelas e o nome de São Paulo.
O documento também estabeleceu que cada escola terá em média 600 alunos e 63 profissionais, considerando a adesão de 130 unidades ao modelo cívico-militar. A estimativa é maior do que a anunciada inicialmente pela gestão de Tarcísio de Freitas, que previa apenas 100 escolas.
Nesta terça-feira (14/4) inicia-se a terceira consulta pública nas escolas pré-selecionadas para aderir ao programa. Na primeira rodada, 70 unidades já haviam aprovado a adesão. A decisão final sobre quais escolas serão implementadas como cívico-militares será divulgada pela Secretaria da Educação no dia 25 de abril.
Contudo, o programa Escola Cívico-Militar tem sido alvo de críticas por parte de especialistas em educação e enfrenta uma ação de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal (STF), sem prazo definido para julgamento. A polêmica envolvendo a proposta gera discussões sobre os impactos na qualidade do ensino e na gestão das unidades de ensino participantes.
