Governo de Javier Milei propõe redução da maioridade penal para 13 anos e endurecimento das penas para crimes cometidos por menores

O governo argentino, sob a liderança do presidente Javier Milei, surpreendeu a população ao apresentar um projeto de lei que propõe a redução da maioridade penal de 16 para 13 anos. A medida, denominada Regime Penal Juvenil, foi anunciada pelos ministros da Justiça, Mariano Cúneo Libarona, e da Segurança, Patricia Bullrich, durante uma coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira.

Segundo o governo, a intenção da proposta é combater o aumento do crime juvenil, considerado um dos maiores desafios para o país. O ministro da Justiça afirmou que o crime organizado muitas vezes se aproveita de crianças e adolescentes para cometerem atos ilícitos, evitando assim a punição criminal.

Caso o projeto seja aprovado pelo Congresso argentino, o novo regime penal se aplicará a jovens com idades entre 13 e 18 anos que forem condenados por crimes previstos no Código Penal. A pena máxima prevista para esses indivíduos seria de 20 anos, podendo ser ampliada de acordo com a gravidade do delito.

A ministra da Segurança ressaltou durante a apresentação do projeto que a sociedade exige respostas diante da criminalidade e que o governo está comprometido em garantir que os infratores menores de idade sejam responsabilizados por seus atos. Segundo ela, o novo regime proposto busca estabelecer consequências proporcionais à idade dos perpetradores de crimes.

Além disso, o projeto prevê a aplicação de medidas complementares, como aconselhamento, participação em programas educacionais e treinamento para o trabalho, para aqueles que forem condenados a penas menores. Para os menores de 13 anos, que seriam considerados inimputáveis, está prevista a realização de uma avaliação psicológica e a possibilidade de internação para reabilitação social em casos de risco de reincidência.

Em resumo, o governo argentino busca agir de forma enérgica contra o crime juvenil, garantindo que os jovens que cometem delitos sejam devidamente responsabilizados e recebam o acompanhamento necessário para sua reintegração à sociedade. A proposta agora seguirá para análise e votação no Congresso, onde serão debatidas suas implicações e possíveis ajustes.

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