Recentemente, um relatório do Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) revelou dados preocupantes. A situação se agravou tanto que uma pessoa está morrendo de fome a cada seis horas em Gaza. Desde julho, 204 palestinos perderam a vida devido a causas relacionadas à desnutrição, incluindo 51 crianças, colocando em evidência a gravidade da escassez alimentar na região.
Os dados do Ministério da Saúde de Gaza são alarmantes: entre outubro de 2023 e 20 de agosto de 2025, 269 palestinos faleceram devido à falta de alimentos, sendo 112 deles menores de idade. Nos últimos 50 dias, a crise alimentar se intensificou, resultando na admissão de mais de 13 mil crianças em hospitais no mês de julho — um aumento significativo em comparação com os 2 mil casos registrados em fevereiro.
Lazzarini enfatizou que a fome em Gaza atingiu níveis críticos, o que, segundo o relatório da OCHA, deriva da insuficiência da ajuda humanitária disponível. A quantidade de suprimentos que chega à região não consegue atender à demanda crescente, levando a um quadro alarmante e de desespero entre a população.
A resposta à crise não se limita apenas a promessas, mas requer ação imediata e efetiva para aliviar o sofrimento e garantir o direito à alimentação dos palestinos. A chamada de Lazzarini ecoa a necessidade urgente de uma iniciativa global para abordar essa emergência humanitária e garantir um futuro melhor para os afetados.