Governo de Belém toma medidas legais contra hotéis por preços abusivos durante a COP30, alerta Rui Costa sobre a necessidade de normas justas para hospedagem.

O governo brasileiro tomou uma posição firme em relação aos preços abusivos praticados por alguns hotéis em Belém, Pará, e anunciou que irá acionar a Justiça contra esses estabelecimentos. O aviso foi dado pelo chefe da Casa Civil, Rui Costa, em visita à cidade, onde se prepara para a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), prevista para novembro deste ano.

Durante as inspecções, Rui Costa destacou que existem opções de hospedagem de qualidade e a preços justos em Belém, mas mencionou a preocupação com empreendimentos que têm elevado indevidamente suas tarifas. “Conversei com os proprietários de imóveis e com representantes da rede hoteleira. O que queremos é assegurar que a experiência na cidade seja positiva para todos os participantes”, afirmou.

Além de monitorar a situação, o chefe da Casa Civil revelou que o governo já se reuniu com a Advocacia-Geral da União para discutir os próximos passos legais. Segundo ele, os hotéis que estão abusando dos preços, especialmente aqueles que operam em prédios públicos e contaram com financiamento estatal, não podem cobrar valores exorbitantes. Rui Costa defendeu que as tarifas devem ficar dentro de um padrão internacional, variando entre 200 e 600 dólares por diária.

A questão se torna ainda mais relevante à medida que se aproxima o evento, que deverá contar com a presença de representantes de pelo menos 72 países. O governo federal já investiu cerca de 4 bilhões de reais na estrutura necessária para receber os delegados, sendo que a Vila Líderes, construída para a conferência, está com 90% das obras concluídas.

A mobilização em torno do evento é significativa, e Rui Costa enfatizou a criação de uma plataforma virtual que permitirá aos proprietários de imóveis disponibilizarem seus locais de forma justa. Ele ainda alertou: “Se não chegarmos a um entendimento, acionaremos imediatamente a Justiça para corrigir essas práticas abusivas”. Essa postura visa não apenas proteger os consumidores, mas também garantir uma imagem positiva de Belém no cenário internacional durante a COP30.

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