O Itamaraty, ao manifestar suas condolências às famílias das vítimas e ao povo israelense, reafirmou a posição do Brasil em relação à violência, condenando quaisquer atos que a promovam. O governo ressaltou que a paz na região só poderá ser alcançada por meio de uma solução política duradoura, reconhecendo que a continua instabilidade afeta a sociedade de maneira profunda.
Após o atentado, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, fez uma declaração contundente, afirmando que o país está imerso em uma “guerra intensa contra o terrorismo” em múltiplas frentes, que vão do Gaza à Judeia e Samaria, passando pelo Líbano e Irã, que financia ações terroristas. Netanyahu assegurou que as forças de segurança estão em perseguição aos responsáveis pelo ataque e aos que lhes prestaram apoio, indicando que medidas de represália ainda mais severas serão implementadas.
A autoria do ataque, no entanto, permanece indefinida, conforme informou o primeiro-ministro. Em meio ao luto, o Hamas fez uma declaração acerca do acontecido, chamando-o de “ato heroico” e comemorando a reação violenta. Dois atiradores armados dispararam contra o veículo na manhã de segunda-feira, e foram neutralizados por um soldado que estava de folga, além de civis armados que se encontravam no local.
As autoridades israelenses prenderam um indivíduo suspeito de auxiliar os atiradores, sendo sua nacionalidade mantida em sigilo. Investigações subsequentes indicam que os assailantes podem ter se deslocado de vilarejos próximos, como al-Qubeiba e Qatanna, localizados a aproximadamente 10 km da cena do crime. Esse ataque não é um evento isolado, mas parte de um contexto maior de tensão entre diferentes grupos na região. As repercussões de tais atos violentos continuam a repercutir em discussões globais sobre segurança e direitos humanos, refletindo a necessidade urgente de um diálogo construtivo em busca da paz.