Segundo o ministério, os detentos argentinos serão responsáveis pela manutenção dos edifícios dos centros de detenção em que se encontram. Além disso, o programa contará com um sistema de controle de horário via biometria, garantindo maior eficiência na administração da mão de obra dos presos.
A ministra Patrícia Bullrich destacou a importância do programa, enfatizando que as prisões representam um custo para a sociedade e que os detentos devem contribuir para sua própria manutenção. Ela ressaltou que os presidiários devem pagar pelo espaço que ocupam dentro das prisões, através do trabalho realizado.
A intenção do governo argentino é expandir o programa para todo o sistema penitenciário do país, como parte de um esforço para promover a reinserção social dos detentos e melhorar as condições nas prisões. A medida tem como objetivo oferecer oportunidades de ocupação e desenvolvimento pessoal aos presos, além de contribuir para a redução da ociosidade e da criminalidade dentro das prisões.
A implementação do programa “Mãos para Trabalhar” representa uma mudança significativa no sistema prisional argentino, com potencial para impactar positivamente a vida dos detentos e a sociedade como um todo. A iniciativa reflete o compromisso do governo em buscar soluções inovadoras para os desafios enfrentados pelo sistema carcerário do país.