Governo anuncia nova portaria para definir setores essenciais isentos de acordo com sindicato para trabalho aos feriados.



O Ministro do Trabalho, Luiz Marinho, anunciou nesta quarta-feira que o governo pretende editar uma nova portaria com o intuito de definir quais setores serão considerados essenciais e, portanto, ficarão excluídos da necessidade de acordo com sindicatos para trabalho aos feriados. Marinho destacou que a lista de atividades será definida posteriormente, mas mencionou que pelo menos dois setores que poderão ser considerados como essenciais são as farmácias e os postos de gasolina.

De acordo com o ministro, a decisão de editar uma nova portaria ocorreu após intensas negociações com sindicatos dos trabalhadores e patronais, e tem como objetivo principal proporcionar mais segurança jurídica para os empregadores e trabalhadores. Ele ressaltou que as demais categorias poderão ter trabalho nos feriados mediante acordo com os sindicatos, desde que passem antes pela convenção.

A previsão é que a portaria seja editada até o dia 5 de fevereiro, com vigência imediata, conforme afirmou Marinho durante o anúncio. Além disso, o ministro também revelou que se reuniu com representantes de entidades de trabalhadores e empregadores, que compõem a Mesa Nacional de Negociação, com o intuito de negociar um acordo em torno da decisão que condiciona o trabalho no comércio aos feriados à negociação prévia com sindicatos.

Segundo o Ministério do Trabalho, a nova portaria visa corrigir o que foi considerado uma ilegalidade contida em outra portaria, de 2021, que liberou o trabalho nos feriados sem a necessidade de negociação coletiva. Vale ressaltar que o ministro já havia editado um texto semelhante anteriormente, porém recuou após críticas de entidades de classe e especialistas no assunto.

Com todas essas informações, é notável que o governo tem buscado construir um diálogo e negociar de maneira efetiva com as partes envolvidas, visando garantir os direitos e interesses tanto dos trabalhadores quanto dos empregadores. A expectativa é que a nova portaria traga mais clareza e segurança jurídica para todos os envolvidos.

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