Durante semanas, o governo discutiu e elaborou uma proposta que visa garantir a sustentabilidade fiscal nos próximos anos, mantendo sob controle o crescimento das despesas. Parte desse pacote requer a aprovação do Congresso Nacional, o que pode gerar debates acalorados nos próximos dias.
Entre as medidas anunciadas por Haddad estão a limitação do crescimento do salário mínimo e restrições no abono salarial. Detalhes mais específicos sobre as ações do governo serão divulgados em uma coletiva de imprensa marcada para esta quinta-feira (28), trazendo mais clareza sobre o impacto dessas mudanças na economia e na sociedade em geral.
Uma das propostas mais polêmicas é a limitação da política de valorização do salário mínimo, que continuará crescendo acima da inflação, mas de forma sustentável. Além disso, o governo pretende reduzir a faixa de trabalhadores que têm direito ao abono salarial, estabelecendo um novo valor máximo elegível para receber o benefício.
Outra medida importante é a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil por mês, cumprindo uma promessa de campanha do presidente Lula. Para compensar essa isenção, o governo planeja aumentar os impostos para os chamados “super-ricos”, taxando aqueles com renda superior a R$ 50 mil mensais.
Essas medidas, que dependem do aval do Congresso, têm o objetivo de equilibrar as contas públicas e manter a estabilidade fiscal do país, evitando um aumento ainda maior da dívida pública e possíveis impactos nos juros e na economia como um todo. A expectativa do governo é conseguir esse equilíbrio até o ano de 2025.