Governo alerta: derrota da MP do IOF pode bloquear até R$ 10 bilhões em emendas parlamentares até quarta-feira.

O senador Randolfe Rodrigues, líder do governo no Congresso Nacional, fez uma declaração alarmante sobre as possíveis repercussões da não aprovação da Medida Provisória (MP) 1303/2025, que trata do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). De acordo com Rodrigues, uma eventual derrota dessa proposta pode resultar em um bloqueio de até R$ 10 bilhões em emendas parlamentares, o que impactaria diretamente a destinação de recursos em diferentes áreas.

A MP, cujo prazo de votação se encerra nesta quarta-feira, 8 de outubro, às 23h59, representa uma estratégia do governo para evitar um aumento significativo do IOF e inclui medidas que visam incrementar a arrecadação pública. O Executivo tem mobilizado esforços significativos para garantir que a proposta não seja rejeitada, considerando a importância dela para o desempenho fiscal do governo.

Rodrigues afirmou que a rejeição da MP geraria um “contingenciamento imediato”, afetando as emendas que são fundamentais para diversos projetos e programas. Segundo o senador, a cifra envolvida nesse bloqueio pode variar de R$ 7 bilhões a R$ 10 bilhões, um valor que certamente traria consequências negativas para a execução orçamentária prevista para o atual exercício.

A despeito dos desafios, o líder do governo expôs que a administração continua empenhada em buscar soluções até o último minuto para assegurar a aprovação da matéria. Ele destacou que a eventual falta de respaldo para a MP resultaria, inevitavelmente, em medidas de contenção orçamentária que prejudicariam a execução de emendas e, por extensão, diversos serviços públicos.

Além disso, Randolfe Rodrigues expressou preocupações com o que ele classifica como “sabotagem” ao texto. Ele citou o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, como alguém que estaria, supostamente, promovendo uma articulação junto a parlamentares para inviabilizar a Medida Provisória. As manifestações de Rodrigues resaltam não apenas a tensão política em torno da proposta, mas também a importância dela para o equilíbrio fiscal e a continuidade de projetos essenciais à população. A situação se torna ainda mais crítica à medida que o prazo se aproxima e as incertezas políticas se multiplicam.

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