O procurador-geral de Washington, Nick Brown, informou que a ação federal foi protocolada com o apoio dos estados de Oregon, Arizona e Illinois. O intuito é garantir que todos os bebês nascidos em território americano, independentemente da situação de imigração dos pais, possam gozar do direito à cidadania. Os documentos apresentados no tribunal destacam que nenhum presidente possui a autoridade para modificar ou anular a Constituição por meio de uma ordem executiva, um argumento que ressoa fortemente entre os críticos da decisão.
O processo em Massachusetts também se articula em torno da ideia de que a ordem de Trump representa uma “violação flagrante” da lei vigente, ao tentar alterar os critérios de cidadania estabelecidos há mais de um século. Essa nova contenda se alinha a uma série de outras ordens executivas controversas assinadas por Trump logo em sua posse no último dia 20 de janeiro, o que gerou um clima de incerteza e resistência em vários segmentos da sociedade.
Além da cidadania por direito de nascimento, o presidente impôs diversas medidas que incluem a renomeação do Golfo do México para Golfo da América e a designação de cartéis de droga como organizações terroristas. Tais ações têm suscitado tanto críticas no âmbito nacional quanto preocupações na arena internacional, especialmente entre os defensores dos direitos humanos.
Com a iminência de uma batalha jurídica que poderá esculpir novos precedentes sobre a cidadania nos EUA, a discussão sobre a ordem de Trump se torna cada vez mais urgente. A resistência dos governadores demonstra que uma parte significativa do país busca reafirmar os valores democráticos e os direitos civis em uma época de constantes desafios e divisões. À medida que o assunto avança pelos tribunais, a expectativa é de que ele continue a polarizar a opinião pública e a moldar o futuro político da nação.