Governadores dos EUA se mobilizam contra ordem de Trump que revoga cidadania por direito de nascimento de filhos de imigrantes, gerando polêmica legal.



Em uma ação judicial que promete ter grandes repercussões no cenário político e social dos Estados Unidos, um grupo de 22 governadores, liderados pelo estado de Washington, se uniu para contestar uma recente ordem executiva do presidente Donald Trump. Esta decisão controversa busca encerrar a cidadania por direito de nascimento, um princípio consagrado na Décima Quarta Emenda da Constituição. Os governadores argumentam que a medida é inconstitucional e uma violação clara dos direitos dos cidadãos americanos, especialmente no que diz respeito aos filhos de imigrantes.

O procurador-geral de Washington, Nick Brown, informou que a ação federal foi protocolada com o apoio dos estados de Oregon, Arizona e Illinois. O intuito é garantir que todos os bebês nascidos em território americano, independentemente da situação de imigração dos pais, possam gozar do direito à cidadania. Os documentos apresentados no tribunal destacam que nenhum presidente possui a autoridade para modificar ou anular a Constituição por meio de uma ordem executiva, um argumento que ressoa fortemente entre os críticos da decisão.

O processo em Massachusetts também se articula em torno da ideia de que a ordem de Trump representa uma “violação flagrante” da lei vigente, ao tentar alterar os critérios de cidadania estabelecidos há mais de um século. Essa nova contenda se alinha a uma série de outras ordens executivas controversas assinadas por Trump logo em sua posse no último dia 20 de janeiro, o que gerou um clima de incerteza e resistência em vários segmentos da sociedade.

Além da cidadania por direito de nascimento, o presidente impôs diversas medidas que incluem a renomeação do Golfo do México para Golfo da América e a designação de cartéis de droga como organizações terroristas. Tais ações têm suscitado tanto críticas no âmbito nacional quanto preocupações na arena internacional, especialmente entre os defensores dos direitos humanos.

Com a iminência de uma batalha jurídica que poderá esculpir novos precedentes sobre a cidadania nos EUA, a discussão sobre a ordem de Trump se torna cada vez mais urgente. A resistência dos governadores demonstra que uma parte significativa do país busca reafirmar os valores democráticos e os direitos civis em uma época de constantes desafios e divisões. À medida que o assunto avança pelos tribunais, a expectativa é de que ele continue a polarizar a opinião pública e a moldar o futuro político da nação.

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