Em suas redes sociais, Zema ressaltou que a prisão representa “um capítulo sombrio” na história do relacionamento entre o STF e a política. Ele argumentou que o ex-presidente foi silenciado apenas por ter expressão nas redes sociais, frisa a perspectiva de que Moraes teria agido de forma excessiva.
O contexto da prisão domiciliar decorre de descumprimentos de medidas cautelares que restringiam Bolsonaro de utilizar redes sociais, uma proibição que se estendia até mesmo a comunicações por meio de terceiros. O descontentamento se intensificou após o ex-presidente ter feito um discurso via telefone, que acabou sendo publicado nas mídias sociais, resultando na acusação de violação.
Ronaldo Caiado também se posicionou firmemente contra a prisão, apontando que se um cidadão não pode se manifestar em sua defesa, isso indica que “o veredito já está dado”. Ele lamentou que o ex-presidente esteja enfrentando um julgamento que, segundo ele, foi mal conduzido desde o início, ao ser avaliado por uma Câmara em vez do Pleno do STF.
Por sua vez, Eduardo Leite expressou sua preocupação em ver um ex-presidente impedido de se manifestar antes mesmo de ser julgado, assinalando que essa situação indica um clima de múltiplas restrições e polarização política no país. Ele observou que, desde a redemocratização, apenas um presidente escapou de prisão ou impeachment, um dado que ele usou para criticar o clima de divisão que persiste.
Ratinho Júnior pediu por união e pacificação, ressaltando que disputas internas políticas não resolvem os problemas do cotidiano do trabalhador brasileiro. Nas suas considerações, ele não coube citar diretamente o STF, mas fez críticas à Justiça, propondo um retorno ao equilíbrio entre os poderes.
Por último, Tarcísio de Freitas expressou sua indignação sobre o que chamou de pré-julgamento de Bolsonaro, questionando a viabilidade de sacrificar a democracia em nome de acusações sem provas concretas. Esse apelo pela proteção das instituições e a manutenção da convivência pacífica entre os poderes ressoou como uma preocupação comum entre os governadores, que buscam transmitir uma mensagem de solidariedade e coesão em um clima político conturbado.