Caiado explicou que essa movimentação vem como uma resposta organizada para fortalecer a presença da direita no cenário nacional. Ele enfatizou que, apesar das várias candidaturas que podem surgir inicialmente, todos os governadores experientes estarão prontos para unir forças assim que o segundo turno se aproxime. O governador de Goiás foi enfático ao afirmar que, quando o momento certo chegar, “todo mundo está junto, unido, para darmos rumo e devolvermos o Brasil para os brasileiros de bem”.
O governador paulista, ao endossar a estratégia, apontou que a direita possui uma lista robusta de nomes capacitados para liderar o país nos próximos anos. Suas declarações trazem à tona uma perspectiva de que a divisão de candidaturas poderá enfraquecer a influência do clã Bolsonaro no pleito, especialmente considerando o contexto político atual, que implica julgamento para o ex-presidente em relação aos eventos de 8 de janeiro de 2023. A fragmentação da candidatura do PL surge como um aspecto preocupante para a antiga ala governista, que tem enfrentado crescentes desafios de isolamento político.
Por sua vez, Romeu Zema reiterou a importância da união estratégica entre os governadores da direita, afirmando que a concorrência de forma coesa nos dois turnos é essencial para garantir uma competição viável frente a outras coalizões. A movimentação prenuncia um caminho interessante para as eleições de 2026, onde a articulação entre os governadores poderá moldar não apenas suas candidaturas individuais, mas também o destino político do Brasil nos próximos anos.