“Temos áreas informais consolidadas que não possuem saneamento adequado, ligações ilegais de esgoto nas redes pluviais e despejo de cidades litorâneas com drenagem voltada diretamente para o oceano. Todas essas questões estão contempladas no novo contrato de concessão, que prevê um investimento de quase R$ 3 bilhões nos próximos quatro anos na Baixada”, afirmou Tarcísio.
Questionado sobre a atuação do governo do Estado em relação ao surto de norovírus, o governador destacou a importância das ações emergenciais e da busca pelas fontes de contaminação. Ele ressaltou que o governo está estruturando a rede de saúde para receber as pessoas afetadas e que já houve uma diminuição na quantidade de casos registrados.
O surto de norovírus na Baixada Santista levou os turistas a adotarem medidas preventivas, como o uso de álcool em gel e a preparação de marmitas em casa para evitar a contaminação. A Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado (Fhoresp) chegou a estimar um aumento de 19% nos cancelamentos de reservas em hotéis do litoral paulista devido à onda de viroses.
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo confirmou a presença de norovírus em amostras de fezes de pacientes atendidos na região e alertou para a necessidade de medidas preventivas para conter a disseminação do vírus altamente contagioso. A principal via de transmissão é fecal-oral, e o norovírus é conhecido por sua resistência às condições ambientais.
Em resumo, o governo de São Paulo está se comprometendo a melhorar a cobertura de saneamento na Baixada Santista e a investir recursos para prevenir surtos como o de norovírus, garantindo a saúde e segurança dos moradores e turistas na região.