O encontro contou com a participação de diversos governadores, incluindo Romeu Zema (Novo-MG), Ronaldo Caiado (União Brasil-GO), Eduardo Riedel (PP-MS) e Jorginho Mello (PL-SC). Este último mencionou a intenção de expandir o consórcio para incluir todos os 27 estados do país. Além disso, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão (PP), participaram de forma remota.
A reunião se deu em um contexto delicado, uma vez que o estado estava reagindo às consequências de uma operação policial nos complexos da Penha e do Alemão, que resultou na trágica morte de 121 pessoas, incluindo quatro policiais, e que foi considerada a mais letal da história do Rio. Nesse cenário, o encontro serviu também como uma demonstração de apoio político a Castro, que tem enfrentado críticas substanciais devido à condução da ação e à crescente violência nas comunidades.
Os governadores também abordaram a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública, que está em análise na Câmara dos Deputados. A maioria dos participantes manifestou descontentamento com a proposta, argumentando que ela diminuiria a autonomia dos estados. Castro, por sua vez, destacou que o novo consórcio não é uma proposta de oposição, mas sim um chamado à revisão da PEC: “Cada estado possui sua realidade e experiência, e não podemos tratar a segurança pública de maneira padronizada”, afirmou, defendendo a customização das estratégias para cada região.
