As exonerações foram oficializadas em uma edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). Para substituir os exonerados, Ibaneis nomeou Edson Rohden como diretor-presidente interino da Granja do Torto. Rohden é um servidor concursado, da carreira de técnico de planejamento urbano e infraestrutura. Além disso, Marcelo Pereira Tassinari, também servidor público, foi nomeado como diretor-executivo do parque.
A investigação da PCDF teve início em julho e tem como foco principal as possíveis irregularidades no contrato de gestão entre a Secretaria de Agricultura e o Serviço Social Autônomo PGT. Durante as apurações, foram identificadas ocultação de informações, inconsistências nas prestações de contas e dificuldades de acesso a dados financeiros.
As notas fiscais apresentadas estavam em desacordo com requisitos legais, indicando possíveis indícios de fraude e sugerindo que os serviços contratados não foram devidamente executados. Além disso, foi detectado o pagamento em duplicidade a escritórios de advocacia, levantando suspeitas de contratos simulados e desvios de recursos públicos.
Os 14 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em várias localidades do Distrito Federal, incluindo residências de advogados, escritórios, empresas envolvidas e na sede do PGT. A operação envolveu cerca de 80 policiais e revelou mais detalhes sobre as possíveis irregularidades na administração do Parque Granja do Torto.
Diante dos desdobramentos da investigação da PCDF, o governo do Distrito Federal agiu rapidamente para afastar os envolvidos e dar continuidade às apurações. A nomeação de novos dirigentes para o Parque Granja do Torto demonstra o compromisso das autoridades em combater a corrupção e garantir a transparência na gestão dos recursos públicos.