Governador de SP pede autorização ao STF para visitar Bolsonaro em prisão domiciliar; parlamentares também solicitam visitas ao ex-presidente em busca de apoio político.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, do Republicanos, protocolou um pedido ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), com a solicitação de autorização para visitar o ex-presidente Jair Bolsonaro, que atualmente cumpre prisão domiciliar monitorado por tornozeleira eletrônica.

No requerimento, Tarcísio destaca sua condição de “correligionário e amigo” de Bolsonaro, argumentando que existem razões tanto político-institucionais quanto humanitárias que justificam a visita. O pedido foi protocolado para ser realizado na próxima quinta-feira.

Além do governador, diversos parlamentares têm se mobilizado para obter permissão para visitar o ex-presidente. O deputado Sóstenes Cavalcante, líder do Partido Liberal (PL), e o deputado Marcelo Moraes, ambos do PL, também solicitaram visitas a Moraes. Até o momento, o ministro não se manifestou sobre essas solicitações.

Recentemente, após uma autorização concedida por Moraes, o senador Flávio Bolsonaro visitou o pai em Brasília. O parlamentar expressou que a decisão do magistrado não deve ser vista como um “favor”, mas sim como um direito assegurado a familiares.

A prisão domiciliar de Jair Bolsonaro foi desencadeada por um vídeo em que ele discursa em uma manifestação, gravado por um de seus filhos e posteriormente divulgado nas redes sociais. Os eventos em apoio ao ex-presidente se espalharam por várias capitais do Brasil, incluindo Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo. Durante um desses atos, Bolsonaro, via chamada de vídeo, afirmou: “Obrigado a todos. É pela nossa liberdade. Pelo nosso Brasil. Sempre estaremos juntos”.

Ciro Nogueira, senador e ex-ministro, também recebeu autorização de Moraes para visitar Bolsonaro, que se encontra recluso enquanto aguarda o desenrolar dos processos judiciais a seu respeito. A situação do ex-presidente gerou intensas discussões e mobilizações tanto dentro quanto fora da esfera política, evidenciando a polarização que ainda permeia o cenário nacional após o final de seu governo.

A pressão por visitas ao ex-presidente não se limita apenas a figuras políticas; a repercussão das suas declarações e atividades continua a atrair a atenção da sociedade, refletindo a polarização e as divisões políticas existentes no Brasil contemporâneo.

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