Desafiando as declarações de De Toni, o governador esclareceu que, embora tenha discutido a política nacional e estadual com o ex-presidente, o único nome confirmado até o momento para a chapa ao Senado é Carlos Bolsonaro. Mello não fez menção a Amin e criticou a parlamentar por sua estratégia de comunicação, ressaltando que não vê a necessidade de utilizar a imprensa para negociações internas do partido.
“Carol é uma grande deputada, é minha amiga. Sabe de todas as conversas retas que a gente tem. Eu não preciso usar a imprensa e não quero que ninguém use a imprensa para mandar recado”, afirmou Mello em entrevista ao Jornal Regional. O governador explicou que sua visita a Brasília tinha objetivos variados, incluindo diálogos sobre a administração de Santa Catarina, revelando que a conversa com Bolsonaro, que durou mais de duas horas, abordou assuntos essenciais para o estado.
A posição de Mello é clara: enquanto Carlos Bolsonaro é considerado seu candidato, a segunda vaga ao Senado será decidida em um momento posterior, com a expectativa de que a escolha do nome seja feita em conjunto com o ex-presidente. “A deputada Carol tem grande valor em Santa Catarina. Lá na frente ainda teremos muitas conversas”, reafirmou Mello.
Por outro lado, Caroline de Toni manifestou sua insatisfação com a situação política atual, afirmando que, caso não receba uma definição do PL até março do próximo ano, poderá considerar a possibilidade de mudar de partido. Em uma declaração franca, ela mencionou um compromisso que teria recebido de Mello, sobre a probabilidade de ser escolhida para a vaga, o que torna ainda mais complexa a já tumultuada disputa interna.









