Durante um encontro com investidores da Genial em São Paulo, Tarcísio destacou a importância da parceria entre o governo estadual e a prefeitura, comparando-a à relação entre Serra e Kassab em gestões passadas. O governador enfatizou a necessidade de celebrar essa cooperação incomum entre os poderes e destacou a importância de trabalhar em conjunto para o benefício da população.
Kassab, que atualmente é alvo de bolsonaristas nas redes sociais por não declarar apoio ao impeachment do ministro Alexandre de Moraes, e Serra, que em 2022 apoiou Lula (PT) no segundo turno contra Bolsonaro, enfrentam críticas por parte dos apoiadores do atual presidente, que os rotulam de “comunistas”. Serra foi governador de São Paulo de 2007 a 2010, enquanto Kassab assumiu o cargo de prefeito da capital em 2006, permanecendo até 2012.
Durante o evento da Genial, Nunes reforçou sua parceria com Tarcísio, chamando-o de “querido irmão” e “parceiro”. O prefeito destacou ações conjuntas entre Estado e Prefeitura, como a integração do aplicativo SmartSampa com a Polícia Militar, ressaltando que a gestão de Nunes é “liberal, conservadora e alinhada” à de Tarcísio.
Em relação aos próximos debates para a Prefeitura de São Paulo, Nunes descartou mudanças em sua estratégia, mesmo após episódios de violência verbal e física envolvendo sua campanha e a de seu adversário, Pablo Marçal (PRTB). O prefeito espera que os organizadores mantenham a ordem nos próximos encontros, visando debates propositivos e tranquilos.
Com a disputa pela vaga no segundo turno ainda em aberto, Nunes e Tarcísio destacaram falas de Marçal, que tem chamado o atual prefeito de comunista. Tarcísio questionou se um comunista apoiaria a privatização da Sabesp, enquanto Nunes ressaltou a importância de um gestor emocionalmente equilibrado para comandar a cidade. Em meio a essas discussões, a pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira mostra a indefinição sobre os candidatos que passarão para a próxima fase da disputa.