Diversas vítimas foram enganadas pelo grupo, que chegava a zombar dos consumidores que buscavam reaver o dinheiro pago antecipadamente pelas diárias. Em uma atitude de intimidação, os golpistas enviavam fotos antigas de presidiários com cigarros de maconha, insinuando que estavam “dentro” e não poderiam ser penalizados.
Segundo relatos, a página nas redes sociais administrada pelos golpistas contava com um grande número de seguidores e publicações aparentemente realistas, o que transmitia uma falsa sensação de confiabilidade aos consumidores. A esteticista Yasmin Izabel, uma das vítimas do golpe, contou que só percebeu a fraude quando tentou contatar a suposta pousada por outro canal de comunicação e notou divergências nos dados fornecidos.
Após registrar um boletim de ocorrência na PCDF, Yasmin tentou obter os valores da reserva de volta, mas sem sucesso. Os golpistas, por sua vez, continuaram a agir de forma irônica, tentando desencorajar as vítimas de tomarem medidas legais contra eles.
A ação da polícia resultou na prisão de três integrantes da quadrilha e na apreensão de documentos e materiais relacionados ao golpe. As investigações revelaram que os criminosos utilizavam contas em bancos digitais distribuídos por diversos estados do Brasil para receber os pagamentos referentes às diárias falsas.
A operação da PCDF teve como objetivo desarticular o esquema criminoso e alertar a população sobre golpes envolvendo reservas em estabelecimentos fictícios. As autoridades recomendam que os consumidores sempre verifiquem a veracidade das informações e busquem referências de outras pessoas antes de realizar pagamentos antecipados em reservas de hospedagem.
