Com a conclusão de 11 rodadas, além das fases finais do torneio, o campeonato apresentou os resultados do projeto Goianão ESG. Ao todo, foram emitidas 636,20 toneladas de CO2, representando uma média de 7,95 toneladas por partida. Essa realização não apenas envolveu a FGF, mas também contou com a colaboração ativa de todos os clubes participantes, que forneceram dados essenciais sobre os estádios e a logística das partidas. Apesar de não ter incluído as torcidas neste ano, devido à complexidade do levantamento de dados, a expectativa é que a próxima edição amplie as ações e o envolvimento da torcida.
Durante a competição, diversas atividades de conscientização foram realizadas, incluindo a exposição de faixas, distribuição de kits e mensagens de alerta sobre a importância da preservação ambiental, veiculadas pelos alto-falantes dos estádios. Um marco simbólico do projeto foi o plantio na nascente do Ribeirão Anicuns, que se encontra degradada. A ação, realizada na semana do Meio Ambiente, contou com a presença de Dr. Luziano Carvalho, delegado da Delegacia de Meio Ambiente do estado de Goiás (DEMA), e de representantes dos clubes. Ele destacou a relevância da iniciativa, que visa restaurar uma área importante para o abastecimento hídrico de Goiânia.
O inventário de emissões de carbono do campeonato incluiu a avaliação dos Escopos 1, 2 e 3, considerando movimentos diretos, consumo de energia e a mobilidade dos torcedores. Neste ano, a meta foi compensar totalmente as emissões dos Escopos 1 e 2, além de 50% do Escopo 3. Para 2026, a FGF planeja aumentar a compensação, promovendo mais ações de plantio e mantendo a compra de créditos de carbono.
O trabalho de consultoria da Recurso Sustentável foi fundamental nesse processo, garantindo a conformidade legal e a adequada gestão de carbono. A expectativa é que essa iniciativa se torne um modelo para outras federações e campeonatos no país, promovendo uma maior consciência ambiental e a responsabilidade coletiva em prol do planeta. Ronei de Freitas finaliza com uma visão otimista para o futuro da sustentabilidade no futebol, afirmando que o projeto é um caminho sem volta e que o crescimento da conscientização e ações coletivas são fundamentais.