Gleisi Hoffmann critica projeto Antifacção e defende fortalecimento da Polícia Federal no combate ao crime organizado.

Em uma intensa sessão plenária ocorrida nesta terça-feira, a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, expressou sua preocupação com o recente relatório do deputado Guilherme Derrite (PP-SP) sobre o projeto Antifacção. Durante a discussão, Hoffmann qualificou o documento como uma “lambança legislativa”, evidenciando que as alterações propostas não apenas fragilizam a atuação da Polícia Federal (PF), mas também comprometem os esforços para o combate ao crime organizado.

A ministra enfatizou que, ao desvirtuar os pontos cruciais do projeto original, o relatório prejudica significativamente a capacidade do Estado de enfrentar eficazmente as organizações criminosas que atuam de maneira coordenada e agressiva. Segundo Gleisi, as modificações sugeridas podem levar a uma série de obstáculos administrativos e legais que poderiam dificultar ainda mais as operações das forças de segurança. “Nós não podemos permitir que a legislação torne mais fácil a vida dos criminosos”, afirmou a ministra durante seu discurso.

O governo, por sua vez, já se manifestou publicamente contra o projeto na sua versão atual e está mobilizando esforços para garantir que o Senado intervenha e restaure os artigos que julga essenciais para a robustez das iniciativas de combate às facções. Este apoio legislativo se faz necessário em um momento em que o Brasil enfrenta um crescente desafio em relação à violência e à organização criminosa.

A discussão em torno do projeto Antifacção é um reflexo das complexidades que envolvem a legislação penal e sua eficácia na prática. As mudanças não desejadas podem serve como um alerta para os legisladores sobre a importância de debater amplamente as propostas estratégicas que buscam o fortalecimento das instituições de segurança pública.

Em meio a essas tensões legislativas, a expectativa agora recai sobre os próximos passos do Senado, onde o destino do projeto, bem como o futuro das políticas de segurança pública do país, será decidido. A interação entre os diferentes setores do governo e a sociedade será fundamental para que se alcance um resultado que realmente atenda às necessidades de segurança da população.

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