Gleisi Hoffmann critica elites e Banco Central em meio a resistência ao pacote de corte de gastos do governo Lula por favorecer os mais pobres.



A presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, não poupou críticas à resistência das elites brasileiras em relação ao pacote de corte de gastos apresentado pelo governo do presidente Lula. Segundo Hoffmann, as elites estão agindo de forma egoísta ao se oporem às medidas que incluem a desoneração do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, prejudicando o país em prol de interesses políticos.

Em sua fala, a líder petista ressaltou que o mercado reagiria de forma negativa a qualquer plano que não contemplasse cortes em programas sociais e benefícios destinados aos mais necessitados. Para ela, as elites estão priorizando seus interesses pessoais em detrimento do bem-estar da população mais vulnerável, demonstrando uma postura irresponsável.

Além disso, Gleisi Hoffmann direcionou duras críticas ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, por não agir para conter a especulação que levou o dólar a atingir a cotação de R$ 6. Ela enfatizou que era papel do Banco Central intervir no mercado, utilizando ferramentas como leilões de swap e exigências de depósitos à vista para evitar a instabilidade cambial. A falta de ação por parte do Banco Central foi considerada por Hoffmann como um “crime contra o país”.

O pacote de medidas proposto pelo governo Lula tem como objetivo economizar R$ 327 bilhões em cinco anos e contempla a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, a criação de faixas de pagamento para rendimentos entre R$ 5 mil e R$ 7,5 mil, cortes em benefícios militares e um pente-fino nos benefícios sociais. Essas medidas são parte de um plano mais amplo de ajuste fiscal e reformas que o governo busca implementar para melhorar a situação econômica do país.

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