Hoffmann reagiu às declarações de Castro, lamentando a possibilidade de que o governador estivesse utilizando a situação de calamidade para ganhos políticos, ao afirmar que a exploração eleitoral de um desastre que impacta diretamente a vida de centenas de pessoas era inaceitável. Segundo a ministra, a situação em Angra dos Reis e Petrópolis, dois dos municípios mais afetados, é crítica, com decretos de emergência em vigor e a evacuação de centenas de moradores que perderam suas casas devido aos deslizamentos.
De acordo com informações oficiais, a Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil está ativa na região desde a quinta-feira anterior, quando foi emitido um alerta sobre a previsão de chuvas intensas. Gleisi destacou ainda que o secretário de Assuntos Federativos, André Ceciliano, se encontra em contato direto com os prefeitos locais para coordenar uma resposta eficaz às necessidades emergenciais.
Em um desdobramento de sua resposta, a ministra mencionou que, neste domingo, foi formalizado o Reconhecimento Sumário da Situação de Emergência para autorizar o apoio federal às vítimas e auxiliar na recuperação dos danos infraestruturais. A situação meteorológica no Rio de Janeiro é preocupante, com registros de mais de 100 milímetros de precipitação em apenas 24 horas na capital, e um alerta significativo para o aumento de deslizamentos de terra.
Os eventos recentes abrem um debate não só sobre a gestão de crises no contexto de desastres naturais, mas também sobre o papel da política em momentos de emergência, enfatizando a importância de uma atuação conjunta e colaborativa entre os diferentes níveis de governo para garantir a segurança e o bem-estar da população. A colaboração entre as esferas estadual e federal se torna essencial em tempos de crise, e as trocas de acusações podem minar esforços vitais para a recuperação e o alívio das comunidades afetadas.