Gleisi afirmou que a bancada do PT terá uma reunião esta semana para debater as medidas e expressar suas preocupações ao governo. Ela destacou a importância de dialogar com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e apresentar propostas para contribuir com o debate sobre as políticas em discussão.
Sobre a possível aprovação do pacote fiscal ainda neste ano, a presidente do PT mencionou que a situação depende do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e ressaltou que existe boa vontade por parte dos parlamentares para discutir o assunto.
Além disso, Gleisi afirmou que não há diálogo com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a possibilidade de assumir um cargo no governo federal e reiterou seu compromisso de permanecer à frente do PT até o final de seu mandato, em junho de 2025.
Quanto à indicação de Gabriel Galípolo para a presidência do Banco Central, a presidente do PT destacou que a posição do partido em relação aos juros será a mesma, independentemente de quem esteja no cargo. Ela criticou a taxa de juros no país e ressaltou a importância de uma política fiscal mais equilibrada.
Gleisi também abordou a eleição interna do PT, marcada para julho do próximo ano, enfatizando a importância da construção de um programa partidário para os próximos quatro anos, com foco na eleição presidencial de 2026. A presidente do PT enfatizou a necessidade de fortalecer a comunicação do partido e ampliar o diálogo com a população.
Por fim, Gleisi Hoffmann reforçou a posição do PT em relação aos militares envolvidos em tentativas de golpe, defendendo a punição e rejeitando qualquer possibilidade de anistia. Ela ressaltou a importância da revisão do artigo 142 da Constituição e o apoio à votação da PEC que altera esse dispositivo.
A presidente do PT encerrou sua fala destacando a importância de promover uma eleição interna democrática e participativa, reiterando seu compromisso de permanecer à frente do partido até o final de seu mandato e construir um programa sólido para os próximos anos.