De acordo com suas declarações, Gilson Machado afirma que a decisão do governo norte-americano de eliminar a taxa de 10% não foi uma ação direcionada ao Brasil, mas sim um benefício geral concedido a todos os países que enfrentaram essa cobrança anteriormente. Ele critica a atual gestão brasileira, a qual atribui “incompetência” em lidar com as negociações comerciais, resultando na continuidade de uma tarifa pesada de cerca de 40% que o país ainda precisa pagar.
O ex-ministro também traçou um paralelo entre a situação do Brasil e a da Argentina. Segundo ele, enquanto o Brasil ainda arca com altas tarifas, o país vizinho conseguiu não apenas evitar qualquer cobrança, mas também recebeu substanciosos US$ 20 bilhões do governo dos EUA como parte de acordos financeiros. Em tom provocativo, Gilson instiga seus seguidores a verificarem a informação por conta própria, sugerindo que a realidade dos fatos está longe de ser a mensagem otimista frequentemente propagada por autoridades governamentais.
Ao final de sua exposição, Gilson Machado deixa claro que, apesar de suas críticas, não é um opositor do Brasil. Ele expressa seu desejo de ver um “governo sério” que possa restaurar a confiança dos investidores e a autoestima dos cidadãos brasileiros. Essa posição revela um apelo por mudanças significativas na administração nacional, com foco na recuperação econômica e na reestabelecimento de relações comerciais respeitáveis com outros países. A discussão em torno da competitividade do Brasil em relação a outras nações, especialmente em tempos de transição política, continua a ser um tema crucial na agenda nacional.
