GG NA MIRA – MP de Alagoas solicita quebra de sigilo em investigação sobre organização criminosa em Rio Largo – Com Jornal Rede Repórter

O Ministério Público do Estado de Alagoas (MP-AL), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) e da 4ª Promotoria de Justiça de Rio Largo, solicitou a quebra de sigilo bancário e fiscal de indivíduos e empresas suspeitas de integrarem uma organização criminosa. A informação foi obtida por uma fonte anônima, que temeram represálias.

A investigação envolve os alvos José Agatângelo Camilo de Amorim, Luis José Omena dos Santos, Alexandre Rosa da Silva e Cláudio Ferreira da Silva, todos residentes de Rio Largo. Além disso, as empresas Fortíssima Distribuidora e Comércio LTDA e Verdade Comércio de Alimentos LTDA também estão sendo investigadas, suspeitas de participarem do esquema criminoso.

O inquérito foi instaurado no âmbito do Procedimento de Investigação Criminal (PIC), conduzido pelo Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas (GECOC). A apuração gira em torno da suposta ocultação de bens e lavagem de dinheiro, com indícios de que os envolvidos teriam utilizado “laranjas” para registrar empresas e movimentar recursos de origem ilícita.

A principal figura no centro das investigações é o ex-prefeito de Rio Largo, Gilberto Gonçalves, atual secretário de Governo do município. Ele é suspeito de ocultar patrimônio e usar terceiros para realizar negócios em seu nome. O pedido de quebra de sigilo é respaldado por evidências de que Gonçalves, na eleição de 2016, declarou à Justiça Eleitoral não possuir bens ou fontes de renda, apesar de um crescimento patrimonial notável.

A investigação revelou que algumas das empresas citadas tinham em seu quadro societário pessoas ligadas diretamente à Prefeitura de Rio Largo. Alexandre Rosa da Silva, por exemplo, é funcionário público municipal e sócio da Fortíssima Distribuidora e Comércio LTDA, juntamente com José Agatângelo Camilo de Amorim. Já a Verdade Comércio de Alimentos LTDA está registrada em nome de Cláudio Ferreira da Silva.

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