Segundo levantamento do Metrópoles, faltando apenas 25 dias para as eleições, Ricardo Nunes está empatado tecnicamente nas pesquisas de intenção de voto com Guilherme Boulos (PSol) e Pablo Marçal (PRTB). Contudo, a população paulistana enfrenta graves consequências, com 450 mortes registradas por síndrome respiratória aguda grave somente este ano. O aumento da poluição nos últimos 40 dias coincide com um aumento no número de óbitos, conforme apontou uma reportagem da Folha de S. Paulo.
Questionado sobre as medidas de combate à poluição, o prefeito listou promessas de campanha, como a substituição da frota de ônibus por veículos elétricos e a ampliação das áreas verdes. No entanto, diante da urgência da situação, não foram apresentadas ações emergenciais concretas. A falta de posicionamento da Prefeitura diante da gravidade do cenário tem gerado preocupação na população.
Enquanto isso, a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) alerta para um índice elevado de micropartículas no ar, quatro vezes superior ao considerado bom. Esse material prejudicial à saúde está associado a doenças respiratórias, como asma, pneumonia e até câncer de pulmão. O governo do Estado emitiu recomendações à população, como evitar atividades físicas ao ar livre e aumentar o consumo de água. Além disso, suspendeu temporariamente autorizações de queima para algumas práticas agrícolas.
Diante do cenário alarmante em São Paulo, é fundamental que as autoridades empreendam ações efetivas para proteger a saúde da população e combater a crise de poluição atmosférica na cidade. A conscientização e colaboração da sociedade também são essenciais para mitigar os impactos e preservar a qualidade de vida dos paulistanos.