Gerente contábil é morta ao entrar por engano em favela no Rio de Janeiro: família e amigos lamentam a tragédia



A tragédia que vitimou a gerente contábil Diely da Silva Maia, de 34 anos, chocou familiares e amigos da jovem, que lamentam profundamente a sua morte após um erro fatal ao adentrar uma favela por engano na capital do Rio de Janeiro. Diely, natural da Bahia, mas residente em Jundiaí, interior de São Paulo, há oito anos, foi alvejada enquanto estava em um carro de aplicativo que, seguindo as instruções do GPS, acabou entrando na Comunidade do Fontela, uma área conhecida por suas ocupações e favelas.

A prima de Diely, Tamires Pontes Coletti, expressou sua indignação nas redes sociais, descrevendo a tragédia como mais uma prova da criminalidade que assola o Rio de Janeiro, agora também afetando diretamente sua própria família. O post de despedida de Diely, que mostrava a jovem em uma praia da cidade saudando o Rio de Janeiro, recebeu mais de 500 comentários, todos expressando choque e tristeza pela perda.

Além dos familiares e amigos, moradores locais também se manifestaram, criticando a segurança da região e alertando para que turistas evitem visitar a cidade diante da atual situação. Cobranças por providências das autoridades locais, como o governador Cláudio Castro e o prefeito Eduardo Paes, se intensificaram, com questionamentos sobre a frequência das tragédias na cidade e a necessidade urgente de mais segurança.

O passado de Diely na cidade do Rio de Janeiro, onde passou a virada de ano com amigas no início de 2024, ressaltou a ironia da situação, tornando ainda mais dolorosa a perda. O velório da jovem será realizado em sua cidade natal na Bahia, onde será sepultada, enquanto a Polícia Civil do Rio de Janeiro segue em busca de mais informações para esclarecer o crime e identificar os responsáveis. A comoção gerada por essa trágica história deixa um alerta sobre a necessidade urgente de medidas para garantir a segurança de todos os habitantes e visitantes do Rio de Janeiro.

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