Essencialmente, mais de 40% do faturamento da Gerdau provém de suas operações na América do Norte, tornando a companhia particularmente sensível às políticas comerciais americanas. O suporte das tarifas elevadas pode representar uma oportunidade para a siderúrgica brasileira, que, segundo especialistas, pode se beneficiar dessa nova dinâmica de mercado. Desde o início do ano, instituições financeiras já projetavam que a Gerdau resentiria positivamente as consequências dessa onda de proteção tarifária impulsionada pela administração de Donald Trump.
Contrapõe-se a essa alta no pregão em Nova York a performance da Gerdau na B3, onde as ações da companhia enfrentaram uma queda de 4,36% durante o pregão regular. O mesmo cenário foi observado nas ações preferenciais negociadas no Ibovespa, que registraram uma perda de 3,17% na sessão de sexta-feira. Esse contraste nos resultados evidencia como as reações do mercado podem ser influenciadas por diferentes fatores e ambientes de negociação.
Assim, a oscilação no valor dos ADRs da Gerdau ressalta um fenômeno interessante e multifacetado na interconexão global dos mercados. As empresas brasileiras, ao dependerem de mercados externos como o americano, tornam-se vulneráveis e, ao mesmo tempo, podem encontrar novos caminhos para crescimento em meio a regulamentações que afetam a concorrência local. O acompanhamento desse cenário será fundamental para entender as próximas movimentações da gigante siderúrgica nos mercados internacionais.









