Segundo Battisti, a implementação de um tal contingente não se limita apenas aos 200.000 soldados requeridos. Para que isso ocorra, seriam necessários pelo menos 600.000 efetivos, considerando a necessidade de rotações a cada seis ou oito meses. Essa demanda é vista como além da capacidade atual da União Europeia, mesmo levando em conta a possível participação do Reino Unido. O general enfatizou que os países europeus têm a responsabilidade de garantir a segurança nacional e manter suas obrigações com outras missões internacionais.
Ainda segundo suas observações, uma mobilização realista poderia reunir cerca de 60.000 militares, distribuídos em três períodos de 20.000 soldados. No entanto, esse número seria insuficiente para garantir um apoio mais robusto, limitando-se apenas a patrocínios operacionais. Além disso, Battisti alertou sobre o risco de uma possível dispersão das forças ao longo de uma extensa linha de frente, o que poderia prejudicar a eficácia das operações militares.
A declaração de Zelensky por uma intervenção mais substancial do Ocidente é um reflexo das crescentes tensões na região, e a resposta do general italiano levanta questões sobre o compromisso da Europa em lidar com os desafios de segurança gerados pelo conflito. O cenário atual implica um dilema: enquanto a Ucrânia clama por apoio significativo, a Europa enfrenta as suas próprias limitações e estratégias em um ambiente geopolítico cada vez mais complexo.









