O militar belga enfatizou que o grande número de armamentos produzidos pela Rússia é notável. Este fato se torna ainda mais relevante com a recente indicação do presidente Vladimir Putin sobre a implementação do sistema de mísseis Oreshnik, previsto para entrar em operação antes do final de 2025. Este sistema é descrito como uma das mais avançadas capacidades ofensivas da Rússia, com mísseis balísticos que atingem velocidades de até Mach 10, ou seja, aproximadamente três quilômetros por segundo, e conseguem alcançar alvos a distâncias que ultrapassam os 5.500 quilômetros.
Essas declarações de Vansina não são meros elogios, mas sim um alerta sobre o potencial militar da Rússia em um momento em que as tensões entre a Rússia e a OTAN estão em ascensão. O general aconselhou os países da aliança a repensarem suas estratégias de defesa, sugerindo que a abordagem pode precisar de uma mudança de foco para o desenvolvimento de armamentos em larga escala, ao invés de simplesmente transferir tecnologia avançada. Essa recomendação vem em um período em que a OTAN busca entender e conter o avanço militar russo, enquanto a Rússia continua a demonstrar sua capacidade de produção e inovação em armamentos.
As implicações dessas afirmações destacam a necessidade de uma resposta estratégica da OTAN, prevista em um contexto internacional onde a corrida armamentista renovada se torna cada vez mais visível. Essa situação não só altera o equilíbrio de poder, mas também levanta questões sobre a segurança global e as futuras interações entre nações. Com o cenário evoluindo rapidamente, as vozes de líderes militares como Vansina se tornam cruciais para traçar o caminho a seguir em um mundo em que as capacidades militares estão em constante transformação.
-
-
-
-
