General aposentado do Exército israelense lidera esforço para reconstruir esquadrões de defesa comunitários na área fronteiriça de Gaza.

O general aposentado do Exército israelense, Israel Ziv, viveu um momento de tensão e ação no último final de semana. Enquanto passeava de bicicleta, recebeu inúmeras ligações informando sobre o lançamento de foguetes de Gaza e a invasão de homens armados do Hamas na fronteira. Ele descobriu que o filho de um amigo estava preso em um kibutz e imediatamente correu para casa, vestiu seu uniforme e pegou sua arma.

Ao se aproximar da fronteira de Gaza, Ziv encontrou colunas de fumaça negra e, surpreendentemente, nenhuma presença do Exército israelense. Os atacantes do Hamas percorriam a paisagem, carregando metralhadoras pesadas e lançadores de granadas, disparando contra edifícios e carros. Segundo Ziv, embora não tivesse visto soldados israelenses no início, à medida que se aproximava das aldeias cercadas, encontrou pequenos grupos de soldados que tentavam reagir, porém em menor número.

Ziv uniu-se a um pelotão de jovens soldados e iniciaram o combate contra os homens armados do Hamas. Primeiramente, usando apenas sua pistola, mas depois pegou sua M16 e começou a atirar pela janela do carro. A situação estava caótica e desorganizada, e Ziv passou cerca de 24 horas seguidas correndo pelas aldeias, coordenando evacuações de civis e proporcionando apoio ao exército.

No entanto, Ziv se tornou uma figura conhecida em Israel, especialmente depois que suas ações foram divulgadas nos canais de notícias. Ele representou o espírito “faça você mesmo” do país e o fracasso das agências militares e de inteligência naquele momento crítico. O governo israelense relatou que o ataque do Hamas deixou 1.200 vítimas, a maioria delas civis desarmados.

Diante da revolta e angústia da população, muitos israelenses, incluindo Ziv, estão questionando a liderança do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. Para Ziv, o governo está paralisado e suas políticas estão dividindo o país e colocando em risco sua segurança. Apesar disso, Ziv ainda tem influência e foi capaz de mobilizar a indústria para ajudar as vítimas e suas famílias.

A confiança pública nas forças armadas está enfraquecida, levando os israelenses a questionar sobre a necessidade de se armarem. O governo anunciou a compra de 10 mil rifles de assalto para civis, juntamente com coletes à prova de balas. Ziv está liderando um esforço para capacitar generais reformados e ex-soldados para reconstruir esquadrões de defesa comunitária em Gaza e em todo o país.

No local do massacre, Ziv foi abordado por um homem que implorou por armas e por um sistema mais eficiente. O ex-general acalmou o homem e afirmou que estão trabalhando na construção desse sistema no momento. A situação em Israel está tensa, com a população em busca de segurança e respostas diante da ameaça constante do Hamas.

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